quinta-feira, 28 de junho de 2012

V ENCONTRO DE EDUCADORES POPULARES DO BAIRRO DO BENGUÍ: DIÁLOGO E PROTAGONISMO FEITO DA DIVERSIDADE DE SUJEITOS QUE ATUAM NA ÁREA DA EDUCAÇÃO - EJA E NOS MOVIMENTOS SOCIAIS DO BAIRRO DO BENGUÍ.


Pensar educação de jovens e adultos, é ir além do conhecimento cientifico. Pressupõem diálogo, compreensão e respeito as memórias e aos saberes socioculturais que envolve a educação como um aporte para a qualidade de vida e cidadania de sujeitos históricos, capazes de intervir na realidade em que vivem. Pois conforme observa Moran: "Uma educação de qualidade tem como foco, além de ensinar, ajudar a integrar ensino e vida, conhecimento e ética, reflexão e ação, a ter uma visão da totalidade".


Nesse sentido, educação tem uma função social, orienta a formação de sujeitos de direitos, de afirmação da identidade na diversidade, possibilidades  de uma consciência cidadã e de construção coletiva, numa perspectiva da concretização dos direitos humanos.


Frente a esses desafios, a sociedade surge como um divisor de águas, na busca de soluções das desigualdades sociais e culturais existente. No sentido  de enfrentar os desafios de uma sociedade expropriada de valores e saberes e empreender esforços na defesa e garantia de acesso a educação de qualidade e ao longo da vida, enquanto um direito básico essencial ao desenvolvimento humano.


Esse olhar feito de indagações, e inquietações, nos move no sentido de interagir na construção de novas possibilidade que compreenda a educação numa totalidade e, embora sendo complexa, compreende a diversidade, as carências e necessidades da comunidade local, frente as exigências da sociedade atual. Nesse contexto o NEP assume um papel relevante na articulação e mobilização de diferentes atores sociais que atuam na área da educação, cultura, esporte e lazer, seja da academia - Instituto de Ciências da Educação - ICED/UFPA, seja do Grupos de Estudo e Pesquisas em Educação do Campo da Amazônia/GEPERUAZ/UFPA, de escolas do bairro e entidades sociais afins, tendo como foco, práticas pedagógicas, pautada em debates acerca da educação como um direito social,  que se manifesta em diferentes espaços da sociedade, a partir de  experiências de educação popular contextualizadas na realidade Aamzônica.


O encerramento do encontro, culminou com uma grande confraternização entre os sujeitos da EJA, escola Marilda Nunes e a comunidade.


As apresentações culturais também fizeram parte do processo de socialização e de interação social no V Encontro de Educadores Populares do bairro do Benguí.


Dialogando com a diversidade de sabres da comunidade, participaram: crianças, adolescentes, jovens e adultos, mostrando o que há de melhor na cultura popular paraense - carimbó, música, teatro, poesia, danças, roda de capoeira entre outras manifestações e vivencias socioculturais que fazem parte da vida da comunidade e no encontros de formação também fazem a diferença.


"SE A EDUCAÇÃO SOZINHA NÃO PODE TRANSFORMAR A SOCIEDADE, TAMPOUCO SEM ELA A SOCIEDADE MUDA". 

PAULO FREIRE.









sábado, 23 de junho de 2012

Considerando que o V Encontro de Educadores populares do Benguí, foi um sucesso, vale apena conferir as ações e práticas pedagógicas que nortearam o debate em torno da educação de jovens e adultos, que ocorreram na diversidade dos sujeitos da EJA e de experiências socioculturais existente no bairro do Bneguí.  Ações que envolveram a participação de professores da UFPA, UEPA, do NEP, da Escola E.E.E.F Marilda Nunes, da Escola Municipal Florestan Fernandes, da Biblioteca Vaga Lume, da a técnica de Referencia da EJA da USE 10, lideranças dos movimentos sociais do bairro, Conselheiro Tutelar e outros sujeitos da comunidade.


Vale ressaltar a presença da diretora do ICED/Instituto de Ciências da Educação, profª. Drª. Ana Maria Tancrede e do Profº. Salomão Hage/ICED/GEPERUAZ/UFPA. Grandes colaboradores e incentivadores da realização das vivencias formativas, feitas através da realização dos  encontros de educadores populares discute os desafios da EJA e suas interfaces com a educação popular.




Estudantes de EJA/ NEP: Cecília, Astrogilda e Raimunda Soares, declamaram poesias, cantaram e encantaram no encontro de educadores. 


V ENCONTRO DE EDUCADORES POPULARES DO BENGUI

O V Encontro de Educadores populares do Bengui: Educação de Jovens e Adultos e Direitos sociais, resulta de uma ação política pedagógica entre o NEP,  o Instituto de Ciências da Educação - ICED, GEPERUAZ/UFPA e UEPA, tem como foco a formação dos sujeitos da EJA e a interação social de diferentes sujeitos e atores atores sociais que atuam no bairro, na área da educação e cultura, enquanto direito social. Movimento que articula e integra diferentes saberes e expressões da cultura popular da Amazônia em interfaces com as memórias e os saberes da comunidade local.
Nesse contexto de construção coletiva, também participam a Associação de Moradores do Bengui - AMOB, a Biblioteca Vaga Lume, a Escola de E.E.F Marilda Nunes, o Instituto Sociedade Meio Ambiente, o Grupo a Flor da Voz - Projeto de leitores da Escola Municipal Florestan Fernandes e o Grupo de Idosos da Paróquia Rainha da Paz -GIRP. Um movimento que busca dialogar com a diversidade dos sujeitos que atuam na área da educação e cultura popular como possibilidade de intervenção, em defesa de educação e qualidade de vida.
Assim foi no dia 15 de junho de 2012, cujas  vivencias formativas teve como foco de estudo, debate e reflexão a educação de jovens e adultos da E.E.E.F Marilda Nunes/use 10, um diálogo com estudantes, professores e gestores da escola, educadores do Núcleo de Educação Popular "Raimundo Reis" - NEP/Bengui e da Universidade, através do Instituto de Ciências da Educação -ICED e do Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação do Campo da Amazônia - GEPERUAZ/UFPA.
Esse movimento possui uma relevância social em defesa da educação como um direito social e  possibilita vivencias coletivas e troca de experiências acerca das ações sócio educativas e culturais, articulada as experiências de EJA e os sabres da comunidade, assim como de compreender a escola como espaço privilegiado de formação e informação acerca da identidade e diversidade dos sujeitos da EJA. Nesse sentido, pautamos ações, estudos, reflexões acerca das ações de EJA na escola e outras questões como: segurança, saúde e trabalho.
Nesse dialago, os estudantes refletiram questões que refletem dificuldades vivenciadas no contexto de EJA, na sala de aula. Considera-se que em alguns casos, decorre da ausência de politicas públicas mais eficientes que qualifique as ações politicas pedagógicas da escola, em outros casos, decorre da falta de compromisso com a educação como um direito básico de desenvolvimento e garantia dos direitos humanos.                                                     
Também s alunos questionaram questões referente a falta ou ausência de professores na sala de aula, da falta de ventilação nas salas de aula e pontuaram que desejam dialogar mais com os professores e gestores da escola. Reivindicaram espaços mais adequado para ficar, especialmente, na ausência do professor e que o Estado invista em politicas de educação para o trabalho. Necessidades que segundos eles/elas ajudaria a melhorar a qualidade de educação e de vida no bairro.

Observa-se que alguns dos estudantes de EJA, são trabalhadores trabalham são ainda bem apesar de serem ainda bem jovens, trabalham na economia informal, outros no comercio e outros na construção civil. Assumem responsabilidades que em muitos casos, motivos para abandonar a escola, outros apontaram também a gravidez na adolescencia como um dos fatores da evasão escolar. Nesse contexto de indagações, conflitos e desafios, considera-se que apesar da pouca idade, os jovens estão buscando assumir a sua condição de cidadão do mundo, frente as exigências de uma sociedade atual. Também consideram que a EJA, os ajuda a concluir mais rápido os estudos, especialmente para quem esta "atrasado" ou é repetente no ensino fundamental.
Compreendem que é necessário melhorar a qualidade da educação, para que venham a ter um futuro melhor, fazer uma faculdade e se inserir no mundo do trabalho enquanto sujeito de direito. Nesses casos, a EJA, estar sendo para muitos, um espaço importante, onde estão buscando melhorar a qualidade de vida, dignidade e cidadania.
No sábado, 16 de junho/2012, o V Encontro de educadores, ocorreu de forma mais ampla, interagindo com a diversidade dos sujeitos da comunidade, que teve como espaço de diálogo as oficinas pedagógicas, fortalecendo o debate sobre temas relevantes: Redução da Idade Penal; Teatro do Oprimido; Mediação de Leitura; Memórias e Histórias do Benguí e outras ações pedagógicas que tem como perspectiva, o acesso a educação, a arte e a cultura como garantia de  direitos humanos.
Essa participação envolve integração entre  diferentes sujeitos e atores sociais que atuam na EJA, na escola, na comunidade e na academia. Sendo portanto, motivo de alegria, sociabilidade, estudo e reflexão acerca da realidade da educação na sociedade. Um diálogo que também incide em desvelamento de novos saberes e possibilidades de articulação entre os sujeitos da comunidade e da academia enquanto possibilidade de formação e interação social, na perspectiva de uma cultura de paz.


A oficina pedagógica, Redução da idade penal, ministrada pelo Conselheiro Tutelar Fernando Sampaio e a Educadora Adriana Aviz/NEP, propôs o debate sobre a redução da Idade penal. Tema que envolveu diferentes olhares e concepções acerca dos direitos de Crianças e adolescentes. Portanto, um debate que ainda precisa ser mais refletido na sociedade e com responsabilidade social, visto que se trata da questão de direitos humanos e de inclusão  social.
A oficina de mediação de leitura feita pelas educadores da Biblioteca Vaga Lume Benguí, trouxe o debate sobre a importância de práticas de leitura na escola e comunidade enquanto espaço de formação e cidadania de sujeitos de direitos; A oficina pedagógica - Teatro do Oprimido, ministrada por estudantes do curso de pedagogia do ICED/UFPA refletiu sobre as formas de exclusão existente em nossa sociedade; A oficina Memórias e Histórias do Benguí, ministrada por educadores populares do bairro: NEP e AMOB, desvelaram novas informação informações e conhecimentos importantes que regatam a história do bairro, refletida a luz dos saberes dos sujeitos da comunidade. Portanto, vivencias e  práticas pedagógicas que fomentaram valores e saberes como possibilidade de afirmação da identidade e diversidade  cultural da Amazônia paraense.
No campo das ideias, sentimentos e conhecimentos que fundamentam a área da educação, numa perspectiva de  melhorias na Educação de Jovens e Adultos, frente os desafios existente na comunidade local e na sociedade em geral. Por fim, de  superação das desigualdades sociais que impede um desenvolvimento justo e sustentável de sujeitos de direitos. Ressalta-se ainda a importante participação das crianças e adolescentes no encontro, fato que motiva ainda mais o  compromisso com  a educação como condição básica da promoção humana.
A socialização de experiências de educação, arte e cultura, além de promover o intercâmbio sociocultural, ajuda a fortalecer laços de amizade, solidariedade e respeito as diferenças entre os diferentes sujeitos e atores sociais que interagem na organização e realização do evento, superando desafios de exclusão e marginalidade social vivenciado em contexto de escola, família e na sociedade. Mas embora o e encontro tenha sido bastante positivo, considera-se que ainda há muito o que ser feito para que se tenha melhores resultados na educação e, por conseguinte, de um mundo mais humano, justo e sustentável.



IMAGENS DAS VIVENCIAS FORMATIVAS DO V ENCONTRO DE EDUCADORES POPULARES DO BANGUI: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS.

Professora: Maria do Livramento Ferreira de Aviz.
Pedagoga, Especialista em Educação do Campo,
 Desenvolvimento e Sustentabilidade, membro do GEPRUAZ/UFPA
 e membro da  coord. do Núcleo de Educação Popular "Raimundo Reis" - NEP/Benguí.


















sexta-feira, 8 de junho de 2012

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO POPULAR "RAIMUNDO REIS" - NEP/BENGUÍ





Atividades de arte educação: introdução ao balé, danças conteporâneas e danças regionais.


ARTE EDUCAÇÃO: educando através da dança, buscamos construir possibilidades de acesso ao esporte, cultura e lazer de crianças, adolescentes e jovens do bairro, enquanto instrumento de participação e de formação cidadã.
Desta forma, o NEP se constitui como espaço também de diálogo acerca de situações de violação de direitos humanos. Ações socioeducativas e culturais, capaz de intervir na realidade social do bairro, numa perspectiva da promoção e condições dignas para o exercício da cidadania.

KARATÊ: uma modalidade esportiva que acrescenta na formação de crianças e adolescentes, enquanto sujeitos de direitos.
INCLUSÃO DIGITAL: educação de jovens e adultos, um diálogo entre educação, cultura e comunicação social, através de práticas de leitura, pesquisas e atividades de letramento.




Formação de educadores populares e educando da  EJA do bairro do Benguí e adjacências: um diálogo entre o NEP, o ICED/GEPERUAZ/UFPA.

CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL DE JOVENS E ADULTOS DA COMUNIDADE DO BENGUÍ, UMA PARCERIA ENTRE O NEP E O INSTITUTO UANÁ. 


As vivencias formativas dos sujeitos da EJA/NEP2011, numa perspectiva de formação continuada de educadores populares do bairro: uma ação realizado em parcerias com escolas e movimento sociais do bairro do Benguí.

ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS/NEP2012.

IMAGENS DO III E IV ENCONTRO DE EDUCADORES POPULARES E EDUCANDOS DA EJA DO BAIRRO BENGUÍ/NEP 2011.


DIALOGANDO SOBRE A IDENTIDADE E DIVERSIDADE DOS SUJEITOS DA E QUESTÕES DE GÊNERO, REFLETIU-SE TAMBÉM A SITUAÇÃO DE PRECARIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E AS QUESTÕES DE GÊNERO NA SOCIEDADE.

 

O NEP AGRADECE A TODOS QUE CONTRIBUEM DIRETA E INDIRETAMENTE NA REALIZAÇÃO DAS LINHAS DE AÇÕES POLÍTICA PEDAGÓGICA DA REFERIDA ENTIDADE. POIS ACREDITAMOS QUE SOMANDO ESFORÇOS, AGREGAREMOS VALORES, NUMA PERSPECTIVA DE ENFRENTAMENTO DAS DESIGUALDADES SOCIAIS E, POR CONSEGUINTE, DE DEFESA E GARANTIA DOS DIREITOS HUMANOS.


Nessa caminhada de indagações, conflitos e desafios, buscamos intervir em defesa e garantia de direitos fundamentais, através de vivencias pedagógicas, fomentando valores de solidariedade e respeito ás diferença, pois entendemos, que enquanto agentes de mudanças, somos capazes de intervir na construção da nossa própria história. 

Maria do Livramento Ferreira de Aviz,
Coordenadora do NEP.

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO POPULAR "RAIMUNDO REIS" - NEP/BENGUI.


A educação de jovens e adultos - EJA, numa perspectiva freiriana, incide em valores e necessidades de expressão de sentimentos de transformação da realidade de exclusão em que vivem as pessoas em contexto de comunidade. Frente a esses desafios, fomentar práticas e experiências de educação popular, numa perspectiva de melhorias da condição de vida e cidadania de sujeitos de direitos.
Nesse sentido, temos buscado no NEP, contribuir com o processo de formação de homens e mulheres da comunidade do bairro do Benguí, através de experiências de educação popular,formação para o mundo do trabalho, assim como de acesso as novas tecnologias de comunicação social, através da inclusão digital, conhecimentos básicos de informática, práticas de leitura e de acesso a cultura como condição para o desenvolvimento da cidadania.


Contudo, conhecimentos que expressam um universo mais amplo de educação e, ao mesmo tempo, envolve sentimentos na diversidade de sujeitos de direitos. Valores que busca superar dificuldades, frente as exigências de uma sociedade moderna e globalizada. 


Nessa relação de construção, a interação social de diferentes sujeitos e atores sociais da academia/ICED e GEPERUAZ/UFPA e da comunidade NEP e de outros segmentos sociais do bairro, vem interagindo e proporcionando vivencias formativas para os educadores populares que atuam na área da educação, onde o fenômeno educativo e cultural se manifesta.

Nesse diálogo e em parceria com o ICED/GEPERUAZ/UFPA e a Escola E.E.F. Marilda Nunes, estamos construindo formas alternativas de formação dos sujeitos da EJA, enquanto compromisso com a construção de um mundo mais justo e fraterno.


Dialogando com esses diferentes saberes de jovens e adultos - EJA, onde buscamos interagir e promover o acesso a conhecimentos que fundamentam a área da educação que ocorre na diversidade de sujeitos históricos e da construção de uma escola "aprendente". Fato que na opinião do Salomão Hage, também ocorre na diversidade dos sujeitos da EJA. E para Freire: "Não há saber mais ou saber menos: há sabres diferentes e, por conseguinte, que se completam a medida que interagimos na sociedade, na construção da própria história de vida.


Frente as exigências da sociedade atual, a escola e a comunidade são espaços privilegiados e incidem em saberes que fomentam conhecimentos contextualizados nas vivencias e experiências de vida de sujeitos históricos. E no NEP, as práticas de educação popular, historicamente se constituem como espaço de diálogo, acesso a cultura e cidadania de homens e mulheres enquanto agentes de mudança, capazes de construir a sua própria história.
Esse movimento dialoga com as diferenças e, tem como princípio, o desenvolvimento integral de habilidades e competências socioeducativas e culturais, a defesa e garantia dos direitos humanos, em especial de pessoas que vivem em situação de abandono e exclusão social. Portanto, processos afirmativos da identidade e diversidade sociocultural da Amazônia paraense, que tem como foco de estudos, reeflexões e ações, a educação popular, como instrumento de cidadania.


Belém, 08 de junho de 2012
Profª.: Maria do Livramento Ferreira de Aviz,
 Pedagoga, Especialista em Educação do Campo,
Desenvolvimento e Sustentabilidade,
Membro do GEPERUAZ/UFPA e coordenadora do NEP.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

PET LETRAS UFPA: 1º dia do Curso de Leitura e Produção Textual, no ...

PET LETRAS UFPA: 1º dia do Curso de Leitura e Produção Textual, no ...

V ENCONTRO DE EDUCADORES POPULARES DO BAIRRO DO BENGUI



Data: 15 e 16 de junho de 2012;
Local: E.E.E.F.Marilda Nunes/Bengui
nepbengui@gmail.com
http://www.facebook.com/nepraimundoreis


APRESENTAÇÃO:
O V Encontro de Educadores Populares e Educandos da EJA do bairro do Benguí: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E DIREITOS SOCIAIS resulta de uma ação conjunta entre o Núcleo de Educação Popular “Raimundo Reis” NEP, o Instituto de Ciências da Educação – ICED/UFPA e o Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação do Campo da Amazônia – GEPERUAZ/UFPA, a fim de promover vivencias formativas de educadores populares/professores e lideranças sociais que atuam com educação popular que ocorre em diferentes espaços onde o fenômeno educativo se manifesta enquanto um direito social. Nesse sentido, articular e fomentar o debate acerca de políticas afirmativas de acesso a educação, cultura e cidadania em interfaces com a diversidade e identidade sociocultural dos sujeitos da EJA como um direito inalienável frente às exigências da sociedade atual.

OBJETIVOS:

* Promover a formação dos sujeitos da EJA, a partir de vivencias formativas, que dialogue com a diversidade sociocultural e acadêmica, enquanto direitos sociais e condição de acesso a conhecimentos que fundamentam a área da educação, enquanto políticas de enfrentamento das desigualdades sociais;
* Também discutir o papel da educação na sociedade e as condições de trabalho e de
interação sociocultural entre os sujeitos da EJA, da academia e dos movimentos sociais do bairro;
* Fomentar e socializar práticas de educação popular, a luz dos saberes dos sujeitos da comunidade, no contexto de educação popular.

PÚBLICO:

Educadores populares, professores pesquisadores e estudantes da EJA, Estudantes da academia, gestores e Técnicos e representantes de movimentos sociais.

LOCAL DAS VIVÊNCIAS FORMATIVAS:
ESCOLA ESTADUAL DO ENSINO FUNDAMENTAL MARILDA NUNES, Rua Ferreira Filho bairro do Benguí-Belém/PA. Fones para contato: 3285-6080 /88126957/3285 1979/81007577/88378092 -

PROGRAMAÇÃO 15 E 16/06/2012


Sexta feira 15/06 (noite): inicio às 17h e encerramento às 21h:
* Intercambio acadêmico cultural entre os sujeitos da EJA do curso de Pedagogia –
* Do Ensino Fundamental Marilda Nunes e o NEP “Raimundo Reis”

Sábado 16/06: 8h (manhã): Acolhimento/credenciamento;
* 9h às 10h: Roda de conversa sobre a Educação de Jovens e Adultos – EJA e Direitos Sociais;
Mediadores: Profº: Dr. Salomão Hage e Profª. Marília Ferreira/UFPA e David Vieira da AMOB/Benguí. LANCHE: 15h00minh.

GRUPOS DE TRABALHOS:
GT 1. TEATRO DO OPRIMIDO/ ESTUDANTES DE EJA DO CURSO DE PEDAGOGIA -ICED/UFPA;
GT 2. OFICINAS DE LIBRAS /Professora Wanderléia do INPI;
GT3. MEDIAÇÃO DE LEITURA/BIBLIOTECA VAGA LUME/BENGUÍ;
GT4. REDUÇÃO DA IDADE PENAL/Assistente social David Vieira/AMOB;
GT5. PIRÃO CULTURAL DAS MEMORIAS E HISTÓRIAS DO BENGUÍ/Adriana Aviz e Walkyria Silva/NEP e Carlos Macapá e Carlos Kleiton/AMOB ;
GT6. PRÁTICAS CORPÓRAIS/ARTE EDUCADORES DO GEPERUAZ/UFPA.

CULMINÂNCIA

* Socialização das oficinas pedagógicas realizadas pelos GTs, de trabalho;
* Apresentação cultural dos Alunos da Escola Marilda Nunes;
* Apresentação do grupo de alunos da Escola Florestan Fernandes/Benguí;
* Apresentação do grupo de Karatê/NEP;
* Apresentação do grupo de danças de introdução ao balé e danças folclóricas regionais/NEP;
* Apresentação de danças folclóricas com as mulheres do GIRP/NEP/AMOB.

COMISSÃO ORGANIZADORA

Adriana do Socorro Ferreira de Aviz/ NEP;
Carlos Kleiton S. Aguiar/AMOB;
Kilvia Kawhate Lacerda/NEP;
Maria dos Anjos Evangelista/E.E.E.F. Marilda Nunes;
Maria do Livramento Ferreira de Aviz/NEP;
Patrícia e Janaina / Biblioteca Vaga Lume;
Rosinda Alves de Brito/E.E.E.F.Marilda Nunes;
Walkyria Conceyção Silva dos Santos/NEP;

ASSESSORIAS
Profº.: Dr. Salomão Hage/ICED/GEPERUAZ/UFPA;
Profª: Marília Ferreira/UFPA;
Profª: Zante Gusmão/UEPA;
Assistente Social: David Vieira da Rosa/AMOB.

REALIZAÇÃO: 
Núcleo de Educação Popular “Raimundo Reis” - NEP/Bengui; Instituto de Ciências da Educação – ICED /UFPA; Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação do Campo da Amazônia- GEPERUAZ/UFPA; E.E.E.F. Marilda Nunes – use 10 e entidades sociais do bairro: a Associação do Moradores do Benguí/AMOB; Biblioteca Vaga -Lume; Instituto Sociedade Meio Ambiente.






NEP: uma história de luta e resistência


NEP: uma história de luta e resistência, que vem se constituindo no bairro do Bengui há mais de 23 anos. Assim temos buscado construir formas alternativas de acesso a educação, cultura e cidadania, em interfaces com as memórias e saberes socioculturais da Amazônia paraense.
Partindo desses princípios, construir possibilidades de acesso a educação, cultura, esporte e lazer de crianças, adolescentes, jovens e adultos, tendo como foco a educação de jovens e adultos enquanto sujeitos de direitos, que historicamente tiveram seus direitos negados.


Esse diálogo ocorre a partir da identidade e diversidade dos sujeitos da comunidade, com a finalidade de fomentar práticas de estudos, leitura, pesquisas e atividades culturais, numa perspectiva de acesso a conhecimentos que fundamentam a área da educação como direito social.
Também promover a formação de educadores populares que atuam na área da educação, a partir de experiências de educação popular: um diálogo entre o NEP, o Instituto de Ciências da Educação - ICED e o Grupo de Estudos e Pesquisas da Educação do Campo da Amazônia/GEPERUAZ/UFPA.
Nesse contexto, assegurar o desenvolvimento de atividades de Arte educação, através de ações de Inclusão Digital, esporte, cultura e lazer. Portanto, um movimento dialógico, participativo e democrótico de sociabilidade e de interação social de sujeitos de direitos.