sexta-feira, 8 de junho de 2012

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO POPULAR "RAIMUNDO REIS" - NEP/BENGUI.


A educação de jovens e adultos - EJA, numa perspectiva freiriana, incide em valores e necessidades de expressão de sentimentos de transformação da realidade de exclusão em que vivem as pessoas em contexto de comunidade. Frente a esses desafios, fomentar práticas e experiências de educação popular, numa perspectiva de melhorias da condição de vida e cidadania de sujeitos de direitos.
Nesse sentido, temos buscado no NEP, contribuir com o processo de formação de homens e mulheres da comunidade do bairro do Benguí, através de experiências de educação popular,formação para o mundo do trabalho, assim como de acesso as novas tecnologias de comunicação social, através da inclusão digital, conhecimentos básicos de informática, práticas de leitura e de acesso a cultura como condição para o desenvolvimento da cidadania.


Contudo, conhecimentos que expressam um universo mais amplo de educação e, ao mesmo tempo, envolve sentimentos na diversidade de sujeitos de direitos. Valores que busca superar dificuldades, frente as exigências de uma sociedade moderna e globalizada. 


Nessa relação de construção, a interação social de diferentes sujeitos e atores sociais da academia/ICED e GEPERUAZ/UFPA e da comunidade NEP e de outros segmentos sociais do bairro, vem interagindo e proporcionando vivencias formativas para os educadores populares que atuam na área da educação, onde o fenômeno educativo e cultural se manifesta.

Nesse diálogo e em parceria com o ICED/GEPERUAZ/UFPA e a Escola E.E.F. Marilda Nunes, estamos construindo formas alternativas de formação dos sujeitos da EJA, enquanto compromisso com a construção de um mundo mais justo e fraterno.


Dialogando com esses diferentes saberes de jovens e adultos - EJA, onde buscamos interagir e promover o acesso a conhecimentos que fundamentam a área da educação que ocorre na diversidade de sujeitos históricos e da construção de uma escola "aprendente". Fato que na opinião do Salomão Hage, também ocorre na diversidade dos sujeitos da EJA. E para Freire: "Não há saber mais ou saber menos: há sabres diferentes e, por conseguinte, que se completam a medida que interagimos na sociedade, na construção da própria história de vida.


Frente as exigências da sociedade atual, a escola e a comunidade são espaços privilegiados e incidem em saberes que fomentam conhecimentos contextualizados nas vivencias e experiências de vida de sujeitos históricos. E no NEP, as práticas de educação popular, historicamente se constituem como espaço de diálogo, acesso a cultura e cidadania de homens e mulheres enquanto agentes de mudança, capazes de construir a sua própria história.
Esse movimento dialoga com as diferenças e, tem como princípio, o desenvolvimento integral de habilidades e competências socioeducativas e culturais, a defesa e garantia dos direitos humanos, em especial de pessoas que vivem em situação de abandono e exclusão social. Portanto, processos afirmativos da identidade e diversidade sociocultural da Amazônia paraense, que tem como foco de estudos, reeflexões e ações, a educação popular, como instrumento de cidadania.


Belém, 08 de junho de 2012
Profª.: Maria do Livramento Ferreira de Aviz,
 Pedagoga, Especialista em Educação do Campo,
Desenvolvimento e Sustentabilidade,
Membro do GEPERUAZ/UFPA e coordenadora do NEP.

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